Esta é a minha mascote PUKATUITA ROBOT

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O rapaz e o peixe

Esta história inventei eu e inspirei-me na história do livro “Peixinho dourado”:

 

O  rapaz  e  o  peixe

Era  uma  vez  um  rapaz  que  vivia  no  campo,  á  frente  da  casa  dele  havia  um  rio.

Todos  os  dias  lá  ia  o  rapaz  tomar  banho  no  rio  todo  contente  mas  quando  a  mamã  chamava  o  rapaz  para  almoçar  ficava  um  pouco  triste  mas  quando  se  sentava  á  mesa  já  lhe  sabia  bem  um  belo  banquete.

Um  dia  o  rapaz  estava  sentado  á  beira  do  rio  e  de  repente  ouve  uma  voz  lá  do  fundo  que  lhe  disse:

- Eu  sou  o  peixe, e  tu  quem  és?

- Eu  sou  o  rapaz.

- Queres  ouvir  a  minha  história?

Perguntou  o  peixe.

O  rapaz  muito  envergonhado  responde:

- Sim.

Então  lá  começou  o  peixe  a  contar  a  sua  história.

- Bom  eu  vivia  num  aquário  com  um  rapaz  que  me  adorava.

Dava-me  de  comer, brincava  comigo, levava-me  a  passear  e  á  noite  contava-me  uma  história  é  que  ele  falava  tanto  comigo  que  eu  comecei  a  falar  a  língua  dos  humanos.

- Uau! Que  história  tão  bonita.

- Pois  é  mas  eu  tenho  muitas  saudades  do  rapaz  ele  tratava-me  como  se  eu  fosse  um  filho  verdadeiro  para  ele.

- Eu  sinto  muito  peixe.

De  repente  o  peixe  sem  dizer  tchau  foi-se  embora  mas  depois  apareceu,  o  que  ele  tinha  ido  fazer  foi  ir  respirar  no  fundo  do  mar.

Quando  voltou  outra  vez  cá  para  cima  disse:

- Até  amanhã  rapaz.

- Até  amanhã  peixe.

Então  lá  foi  o  peixe  para  um  lado  e  o  rapaz  para  o  outro.

Quando  o  rapaz  chegou  a  casa  não  contou  nada  aos  seus  pais  e  foi  directo  para  a  cama.

Na  manhã  seguinte  foi  tomar  o  pequeno-almoço  e  foi  directo  para  o  rio  falar  com  o  seu  amigo.

Quando  chegou  á  beira  do  rio  o  peixe  já  estava  á  espera  dele  para  brincarem  e  conversarem.

O  peixe  disse  ao  rapaz  para  entrar  no  rio  então  lá  foi  o  rapaz.

O  que  o  peixe  queria  mostrar  ao  rapaz  era  onde  morava  então  lá  foram  os  dois.

- Uau  que  casa  tão  gira  o  que  é  isto?

- Isso  é  uma  lembrança  que  o  meu  dono  me  deixou  quando  me  deixou  no  rio.

Filho  vem  cá  quero-te  mostrar  uma  coisa!

- Olha  peixe  a  minha  mãe  quer-me  mostrar  uma  coisa  mais  logo  eu  já  apareço. 

- Ok  até  logo.

Então  lá  foi  o  rapaz  ver  o  que  a  mãe  lhe  queria  mostrar.

- Surpresa!

Disse  a  mãe.

- Uau  peixinhos,  que  queridos!

- Mãe  posso  ir  ao  rio  com  os  peixes?

- Claro  mas  tem  cuidado.

- Está  bem  mamã.

Então  lá  foi  o  rapaz  mostrar  os  seus  peixinhos  ao  seu  amigo  peixe.

- Olha  peixe  trouxe  amigos  para  brincarmos.

- Que  fofinhos  podes  deixa-los  dormir  cá  esta  noite.

- Desculpa  peixe  não  posso  se  não  os  meus  pais  zangam-se  comigo.

- Não  se  lhe  disseres  uma  mentira.

- Mas  eu  nunca  menti  aos  meus  pais.

- Vá  lá  só  desta  vez.

- Está  bem  diz  lá  qual  é  a  mentira.

- Podes  dizer  que  deixas-te  os  peixes  na  casa  de

   um  amigo.

- Boa  ideia,  está  combinado.

Então  lá  brincaram  com  os  peixinhos.

Depois  de  tanto  brincar  e  de  tanto  conversar  o  rapaz  diz:

- Desculpem  mas  tenho  de  ir  jantar  cuida  bem  dos  peixes  peixe.

- Está  bem  até  logo.

Quando  o  rapaz  chegou  a  casa  disse  a  tal  mentira.

- Filho  onde  estão  os  peixes.

Disse  a  mãe  já  um  bocado  chateada.

- Mãe  não  te  preocupes  eu  deixei  os  peixes  com  um  amigo, amanhã  de  manhã  já  vou  busca-los.

- Está  bem  mas  é  só  hoje.

Então  o  rapaz  foi  para  a  cama  o  bocado  triste  por  mentir  aos  seus  pais.

Na  manhã  seguinte  o  rapaz  nem  tomou  o  pequeno-almoço  foi  logo  directo  para  o  rio  buscar  os  seus  peixinhos.

- Olá  rapaz.

- Olá  peixe, como  é  que  estão  os  meus  peixinhos?

- Bom  só  morreu  um.

- O  quê  agora  estou  feito  ao  prego  porque  quando  chegar  a  casa  a  minha  mãe  vai  contar  os  peixes  todos.

- Acalma-te  eu  já  vi  este  tipo  de  peixe  a passear  por  aqui.

- Ai  é?

-Claro.

- Então  eu  vou  buscar  uma  rede  de  pesca  a  casa, eu  já  venho.

O  pobre  do  peixe  lá  teve  de  esperar  o  rapaz.

Passado  alguns  minutos  o  rapaz  aparece.

- Porque  é  que  demoras-te  tanto?

Disse  o  peixe.

- Porque  não  encontrava  a  rede,  o  meu  quarto  precisa  de  alguma  arrumação.

- Bom  vamos  mas  é  apanhar  este  peixe.

- Sim  vamos  lá.

- Olha  está  ali  alguma  coisa.

- Eu  vou  ver  o  que  é.

O  peixe  entra  dentro  de  água  e  vai  ver  o  que  é.

- Então  o  que  é?

Pergunta  o  rapaz.

- Não  é  nada  é  só  uma  simples  pedra.

- Olha  ali  o  que  será.

Disse  o  peixe.

- Desta  vez  vou  eu.

Disse  o  rapaz.

Quando  o  rapaz  chega  ao  topo  do  rio  chega  com  o  peixe  dentro  da  rede  para  substituir  o  seu  peixe  que  tinha  morrido.

 - Peixe  hoje  é  melhor  eu  levar  os  peixes  para  casa  antes  que  morra  mais  algum  peixe.

- Eu  acho  que  é  boa  ideia.

Como  sempre  os  dois  amigos  despedem-se  e  o  rapaz  vai  para  casa  almoçar.

Passaram  vários  dias  a  fazer  a  mesma  coisa.

Até  que  um  dia  o  rapaz  estava  a  ver  noticias  e  estavam  a  apresentar  que  no  rio  ia  começar  o  dia  do  pescador.

O  rapaz  começou  a  entrar  em  pânico  porque  o  seu 

amigo  estava  lá  então  saltou  do  sofá  e  foi  directo  para  o  rio  avisar  o  seu  amigo.

- Peixe! Peixe!

- Que  foi  rapaz  porque  é  que  vens  tão  excitado?

- Não  sabes  amanhã  é  dia  do  pescador.

- O  que  é  que  tem?

- Porque  se  tu  não  saíres  daqui  agora  tu  vais  morrer.

- Agora  o  que  é  que  eu  faço?

- Só  á  uma  maneira  é  saíres  daqui  agora.

- Mas  eu  assim  já  não  te  posso  ver  mais.

- Isso  não  importa  o  que  importa  é  a  tua  saúde,  depois  posso-te  visitar.

- Ok  tchau  amigo, foste  como  um  pai  para  mim.

- Tchau  peixe, foste  como  um  filho  para  mim.

Lá  partiu  o  peixe  muito  triste  á  procura  de  uma  casa  para  viver.

Entretanto  o  rapaz  foi  para  casa  brincar  com  os  seus  peixes, mas  nenhum  peixe  podia  substituir  o  seu  amigo.

No  dia  seguinte  era  dia  do  pescador, começaram  a  aparecer  muitos  pescadores.

O  rapaz  começou  a  planear  um  plano  sozinho  para  fazer  os  pescadores  culpados  por  andarem  a  matar  criaturas  inocentes.

O  plano  é  arranjar  uma  desculpa  para  que  os  pescadores  se  sintam  culpados.

Se  o  primeiro  plano  não  resultar  o  rapaz  tem  de  avisar  todos  os  peixes  com  a  ajuda  de  uma  máquina  que  fala  a  língua  dos  peixes.

Mas  se  estes  dois  planos  não  resultarem  não  á  nada  a  fazer.

No  primeiro  dia  o  rapaz  experimentou  usar  o    primeiro  plano.

Então  o  rapaz  vira-se  para  os  pescadores  e  diz:

- Vocês  não  se  sentem  culpados  por  estarem  a  fazer  isso  aos  pobres  peixinhos?

- Sim.

Respondem  os  pescadores  todos  para  o rapaz.

- Então  porque  é  que  o  fazem?

- Porque  o  nosso  patrão  nos  obriga.

- Então  porque  é  que  não  o  dizem?

- Porque  ele  insiste.

- Já  está  tudo  falado  eu  vou  falar  com  o  vosso  patrão.

O  rapaz  foi  contar  tudo  á  mãe, ela  deixou-o  ir  com  uma  condição  o  rapaz  tinha  de  ter  cuidado.

Então  o  rapaz  aceitou  a  condição  que  a  mãe  lhe  disse.

No  dia  seguinte  o  rapaz  saltou  da  cama  e  foi  directo  para  a  carrinha  dos  pescadores.

- Bom-dia  rapaz.

Disseram  os  pescadores  ao  rapaz.

- Bom-dia  malta.

- Vamos  começar  a  nossa  viagem.

Disse  o  rapaz.

- Sim.

Disseram  os  pescadores.

Lá  foram  os  pescadores  e  o  rapaz  na  carrinha.

Passado  alguns  minutos  chegaram.

O  rapaz  é  logo  o  primeiro  a  sair  da  carrinha.

Os  pescadores  e  o  rapaz  foram  ter  com  o  chefe  dos  pescadores.

Quando  chegaram  o  rapaz  disse:

- Meu  senhor  porque  é  que  é  que  você  obriga  estes  pobres  pescadores  a  matarem  os  peixinhos!?

- Sim  porquê?

Disse  o  chefe  com  voz  muito  grossa.

- Pense  lá  se  você  fosse  um  peixe  e  que  estavam  sempre  a  chateá-lo  e  ás  vezes  sempre  a  tentar  matá-lo  gostava?

- Bom  se canhar  sim  importava.

Disse  o  chefe  um  bocado  culpado.

- Vá  então  diga  lá  o  que  tem  a  dizer  aos  seus  empregados  pescadores.

Disse  o  rapaz  já  contente.

- Olhem  pescadores  eu  cinto-me  culpado  por  tudo  o  que  fiz,  despeço-me.

- Espere  aí  chefe  não  precisa  de  se  despedir  você  pode  ficar, com  uma  condição.

Disseram  os  pescadores.

- Mas  qual  condição?

- Não  volte  a  matar  os  pobres  peixes.

- Ok.

Disse  o  chefe.

Então  o  rapaz  e  os  pescadores  despediram-se  do  chefe  ele  também  se  despediu.

Depois  foram-se  embora  outra  vez  para  casa  do  rapaz.

  - Tchau  pescadores.

Disse  o  rapaz.

- Tchau  miúdo.

Lá  foi  o  rapaz  dar  um  beijo  á  mãe.

- Olá  filho  tive  tantas  saudades  tuas!

Disse  a  mãe  muito  felicitada.

- Olá  mãe  também  tive  saudades  tuas!

- Olha  se  não  te  importas  eu  vou  para  o  rio  tratar  de  uns  assuntos.

Disse  o  rapaz.

Quando  ele  chegou  ao  rio  disse  a  um  peixe.

- Olha  podes  ir  chamar  um  peixe  que  dava  voltas  e  voltas  á  procura  de  um  sítio  para  viver?

- Sim, mas  de  que  cor  é  esse  peixe, eu  conheço  todos  os  peixes  se  me  disseres  a  cor?

Disse  o  peixe.

- Esse  peixe  é  encarnado.

- Ok, já  sei  que  peixe  é.

- Obrigado.

Disse  o  rapaz.

- De  nada.

Disse  o  peixe.

Então  o  rapaz  esperou, esperou, até  que  o  peixe  apareceu  com  o  outro  peixe.

- Olá  peixe  tive  tantas  saudades  tuas!

Disse  o  rapaz  quase  a  chorar  de  felicidade.

- Olá  rapaz  também  tive  muitas  saudades  tuas!

O  rapaz  agradeceu  ao  outro  peixe  e  nunca  mais  ouve  o  dia  do  pescador, graças  ao  rapaz.

 

 

 

 

 

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